A modelo Caren foi fotografada em uma festa ao lado do vizinho que confessou sua morte
O Ministério Público informou, nesta segunda-feira, que vai recorrer da decisão da Justiça que negou a prisão preventiva de Eduardo Farenzena, assassino confesso da modelo Caren Paim, 22 anos, candidata ao concurso Miss Italia Nel Mondo, em Caxias do Sul.
A modelo foi encontrada morta no dia 1º de dezembro, enrolada em um cobertor e com o fio de um fone de ouvido no pescoço. O acusado teria contado com o auxílio da mãe para ocultar o corpo, segundo o Ministério Público (MP).
De acordo com a promotora de Justiça responsável pelo caso, Sílvia Regina Becker Pinto, o perfil de Farenzena, "que revela, desde a sua menoridade no processo, com a violência e práticas ilícitas", é um dos motivos que sustentam a prisão.
A promotora alega ainda que a detenção favoreceria a conveniência da instrução do processo e a efetiva aplicação da lei penal, "porque ele diz estar residindo em determinado local, mas a prova dos autos demonstra que ele, de vez em quando, desaparece, sem mais", afirma.
De acordo com Sílvia, o recurso deve ser apresentado após o Ministério Público receber a intimação da decisão.
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